Actualmente, verifica-se que há um grande comprometimento das empresas com o desenvolvimento de soluções de segurança funcionais, adequadas e com qualidade. Também os produtos de segurança fotoluminescentes são parte essencial desta nova realidade de qualidade e segurança (ocupacional e ambiental). Se em termos de produção existe o "dever” de implementar processos ambientalmente seguros, que respeitem os princípios de saúde e segurança, através da utilização de produtos amigos do ambiente, em termos de qualidade existe o "dever” de que os produtos cumpram os requisitos normativos e legais aplicáveis (tais como a fotoluminescência e a auto-extinguibilidade). Estamos, pois, perante o dualismo "dever” e "compromisso/garantia”. A "qualidade” depende da avaliação individual e subjectiva e é por isso que a certificação de produtos tem vindo a impor-se cada vez mais no mercado.
Certificação de produto vs relatório de teste ou certificado de ensaio:
Um relatório de teste, também comummente designado por certificado de ensaio, é um documento único e individual que reúne os registos do teste realizado a uma determinada amostra de produto, bem como a análise e interpretação desses registos. Um teste dá origem a um relatório. Aplicando esta situação à área da sinalização, qualquer entidade, empresa ou indivíduo pode solicitar a execução de um teste a qualquer sinal de segurança, seja ele de produção própria ou adquirido. O laboratório para onde é enviado o sinal faz os testes tendo como referencial um procedimento de ensaio definido, que pode ter por base uma norma nacional ou internacional ou simplesmente ser um procedimento não normalizado definido pelo requerente e pelo laboratório. Em qualquer um dos casos é emitido um relatório de teste. Mas quem garante ao consumidor que um sinal comprado tem as mesmas características do ensaiado? Como se garante a qualidade? Não se garante! Caso não exista um processo de fabrico certificado, não há garantia de que os sinais produzidos e vendidos têm as mesmas características que o sinal testado. Assim, um relatório de teste ou um certificado de ensaio não é mais do que o resultado de uma simples medição de um sinal, que por si só não garante qualidade. Um relatório de teste de um produto não é um certificado de produto. Esta questão muito facilmente se comprova. Simplesmente basta recolher sinais já instalados no mercado, enviar para o mesmo laboratório que emitiu esse relatório de ensaio. Ao testar esses sinais, constata-se que os valores são muito inferiores aos que figuram no relatório de ensaio inicial. Um relatório de teste ou um certificado de ensaio é habitualmente indício de fraude e qualidade enganadora! |
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Ao adquirir produtos de segurança, deve-se exigir ao fornecedor um certificado de produto. O certificado de produto é a evidência clara da conformidade de um processo de certificação de produto e garante que o sistema de produção está de acordo com procedimentos devidamente definidos e para os quais existe um histórico de registos de qualidade e controlo de produção. O certificado é emitido por uma entidade certificadora, não por um laboratório de ensaios, sendo da responsabilidade dessa entidade a escolha e recolha aleatória de produtos a ensaiar. Um certificado não se obtém de uma amostra e de um relatório de teste mas sim de evidências claras de que todo o processo de fabrico funciona de forma controlada e que o produto fabricado hoje é igual ao produzido ontem e ao que será produzido amanhã. Como analisar um certificado? Um certificado de produto deve ser claro e evidenciar, no mínimo, a seguinte informação:
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